Um anel de corda com dois metros de comprimento, tendo as extremidades fortemente unidas.
A luta tem um aspecto individual entre quatro, seis ou oito concorrentes.
Cada concorrente segura o anel com uma das mãos (esquerda ou direita), devendo estar colocado de tal forma que forme uma figura geométrica (quadrado, hexágono ou octógono) regular, com o fim de evitar um desequilíbrio de forças que favoreça qualquer dos concorrentes.
À distância de dois metros dos lutadores, desenha-se uma circunferência no solo sobre a qual se colocam prémios.
Quando o árbritro dá o sinal de “lutar”, cada concorrente procura, sem largar a corda, alcançar o prémio que lhe compete, isto é, que está mais próximo dele, com a mão livre. Claro que isto só é possível se ele conseguir dominar os outros adversários e, exercendo uma tracção poderosa sobre o anel, diminuir a distância que o separa do prémio até poder alcançá-lo com uma das mãos livres.
Cada concorrente, contando apenas consigo, deve procurar desequilibrar os adversários, tendo em vista obter uma situação favorável para a sua intervenção. Por outro lado, deve procurar anular a acção de um adversário perigoso, sobretudo quando ele está prestes a alcançar o respectivo prémio.
Torna-se, pois, útil e necessário saber calcular a sua força e a força dos adversários, de modo a evitar uma surpresa e a procurar intervir quando a oportunidade surgir.
Embora esta prova tenha o aspecto de uma luta individual, pode também ser disputada por equipas. Convém então que o prémio se possa dividir entre todos os concorrentes, para que todos tenham a justa compensação do seu esforço.
Trata-se de um jogo praticado menos usualmente do que a luta de tracção com corda em linha. Todavia, ainda, na actualidade, se pode observar em festas populares (Trás-os-Montes, Beira Interior e Ribatejo).