Material
Malhas redondas de ferro, com peso, configuração (achatadas ou abauladas, com ou sem ranhura a servir de pega digital) e tamanho variável (diâmetro oscilando entre 10 cm e 13 cm), dois “paus” ou “palitos” de madeira de altura e porte variável (cerca de 25 cm); dois tabuleiros de madeira normalmente fixados ao solo.
Participantes
Jovens e adultos (homens). Jogo de pares ou equipas.
Desenvolvimento
A uma distância pré-determinada e convencionada pelos participantes (rondando os 6 m a 7 m), projecta-se manualmente a malha de ferro, de tal modo a que derrube o “pau” ou “palito” através de pontaria e precisão de gesto. O “pau” ou “palito” encontra-se assente à vertical sobre o tabuleiro, mudando-se de tabuleiro sempre que se atinge o conjunto das jogadas dos participantes. O sistema de “tentos” ou pontos está referenciado ao derrube e aproximação do “pau” (igualmente designado de região para região por: “fito”, “palito”, “bicho”, “chito” ou “palhaço”).
Pode ocorrer a circunstância de serem colocadas moedas sobre o “pau”, as quais ficam em disputa.
O jogo do Chinquilho, designado então por jogo da Malha, pode ser desenvolvido utilizando os participantes no lançamento manual, malhas em matéria de borracha ou de caco (cerâmica) com cerca de 10cm de diâmetro e relativamente leves em relação às malhas de ferro clássicas.
Nesse caso, o “pau” tem um pequeno porte (cerca de 15 cm de altura), podendo não existir os tabuleiros de madeira. Assim, o local onde é assente o “pau” é assinalado com uma cruz e o local de onde se projectam as malhas é referenciado com a marcação de um risco no solo.
Regista-se ainda a variante de o “pau” poder ser colocado sobre um caixote ou banco e a malha ser uma moeda antiga (tipo pataco ou vintém).
Notas
Recolha de Pita Soares, em Santarém.